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Biografia

avelãs de caminha_ portugal, 1947. vive e trabalha no rio de janeiro

www.antoniomanuel.net

Antonio Manuel é um dos mais relevantes nomes vinculados à arte política e experimental brasileira das décadas de 1960 e 1970, cuja produção foi definida pelo crítico Mário Pedrosa como “exercício experimental da liberdade”. A multifacetada obra de Antonio Manuel, que compreende pintura, performance, instalação, filmes, entre outros suportes, tem como assunto basilar o contexto social e político brasileiro e o sistema de artes desde a década de 1960, quando executou os trabalhos com jornais e matrizes que abordavam discussões estéticas e temas políticos prementes da época. A partir da década de 1980, o artista voltou-se para a pintura. De caráter abstrato e geométrico, com cores sólidas e formas mínimas, as pinturas são feitas frequentemente sem projeto, onde cada elemento inserido na superfície diz ao artista o que deve vir depois.

Nascido em Portugal, Antonio Manuel chegou ao Brasil em 1953 e estabeleceu residência no Rio de Janeiro. Iniciou seus estudos em arte na década de 1960, frequentando a Escolinha de Arte do Brasil, o ateliê de Ivan Serpa e a Escola Nacional de Belas Artes, onde era aluno ouvinte. Expõe regularmente desde 1965. Em 1968, integrou a manifestação “Apocalipopótese”, organizada por Hélio Oiticica. Em 1970, apresentou ao 19º Salão Nacional de Arte Moderna do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro o projeto “O corpo é a obra”, onde seu próprio corpo nu era a obra a ser mostrada. Mesmo sendo recusado pelo júri, o artista compareceu à inauguração da mostra e realizou a performance. 

Realizou exposições individuais no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (2014); Pharos Centre of Contemporary Art (Chipre, 2005); Fundação Serralves (Portugal, 2000); Museu de Arte Contemporânea (Niterói, 1998); entre outras. Participou de exposições coletivas no Museum of Contemporary Art San Diego (EUA, 2017); Museu Afro Brasil (2016); Bienal de Veneza (2015); Bienal de São Paulo (2010 e 2013); Fundación PROA (Argentina, 2011); Instituto Tomie Ohtake (2007); Bienal do Mercosul (2005); Guggenheim Museum (EUA, 2001), entre outras instituições. Suas obras compõem as coleções do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte Contemporânea (Niterói), Fundação Serralves (Portugal), Museu de Arte de Curitiba, Museum of Modern Art (EUA) e Tate Modern (Reino Unido).

 

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