Lasar Segall foi uma figura fundamental na formação de Raquel Arnaud e da Galeria. No cenário artístico brasileiro, ele também representa o momento inicial do modernismo, na década de 1920. Sua produção tardia é marcada pela abstração aliada ainda à elaboração de uma identidade nacional.
Willys de Castro, de uma geração posterior, esteve também próximo da Galeria Raquel Arnaud. No fim da década de 1950, aproximou-se do neoconcretismo – o que parece ter surtido efeito ao levar suas investigações quase matemáticas do plano da pintura ou do desenho para o espaço, com a produção de relevos, esculturas e objetos.
Na década de 1940, Arthur Luiz Piza inicia sua formação artística. Sua obra se desenvolve como uma investigação dos relevos na gravura: fazendo sulcos de diferentes profundidades na matriz, o artista consegue criar profundidade e textura no papel, realçadas pela aplicação de cores e formas.
Já na década de 1980, Ester Grinspum concebe uma obra que se posiciona entre o desenho e a escultura. Circulando entre essas categorias, através de referências da história da arte, a artista faz a síntese entre esses dois campos: as linhas no papel estruturam um espaço pictórico maciço, essas mesmas linhas vão para o espaço instaurando objetos de presença frágil.
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texto de Caio Bonifacio (2022)